Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.(Caio Fernando de Abreu)
tempos depois... eu continuo curiosa continuo em dúvida continuo sem saber se vou ou se fico!(rs) tá, e eu tenho quase que absoluta certeza de que a culpa disso não é nada minha! poxa, custa agilizar o processo e tomar uma atitude? de que adianta falar, falar, falar... falar as coisas mais fofas, e as coisas que eu até queria ouvir, mas eu não quero só ouvir, seria pedir muito colocar em prática? de que adianta falar que me quer, se não me toma de vez?

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