Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2008

quando o passado se vai

por mais que você tenha se desapegado, fica o receio de ainda existir algum resquício daquele sentimento, receio de reencontrar e sentir que o coração ainda pertence àquele ser... já passou um bom tempo, e nunca mais nos vimos e eu evito ao máximo qualquer tipo de contato, ou o que seja que me traga qualquer lembrança dele foi difícil eu me desapegar, eu finalmente pôr em prática isso e seguir em frente, mas foi necessário... e por mais que isso tenho se concretizado, deu uma sensação estranha em saber que hoje alguém ocupa o lugar que um dia eu sonhei... foi muito intenso tudo vivido, desde o paraíso ao inferno... amei! sonhei, imaginei, imaginava a gente junto pra sempre... mas hoje veio o alívio! realmente não era pra ser passou sempre desejei o bem, e de coração eu torço pela felicidade dele... quem sabe agora eu consiga ser sua amiga... porque desde o primeiro instante, já havia muito mais que amizade...
é difícil colocar em palavras, mas vou tentar... de tarde tentei descansar um pouco, mas tudo ficava rodando na minha cabeça...até que uma hora acabei adormecendo, e agora que vim aqui falar, as palavras me faltam, não sei por onde começar e tudo passou tão rápido e ao mesmo tempo, com essa agonia toda sofrida parecia uma eternidade... e aconteceu como foi com meu pai... a doença, o tratamento, a melhora, todo mundo feliz, e depois de um tempo a doença novamente...e o sofrimento ainda maior... como com ele, eu também estava lá quando ela partiu...quando soube que só lhe restava apenas algumas horas aqui nesse mundo, me deu um aperto no mundo, eu sentia que tinha que ir pro hospital, mas ao mesmo tempo não queria ir sozinha, dai minha mãe e eu fomos... ela estava sedada, "dormindo", não sentia nada... a respiração já bem fraca, os intervalos eram grandes...o coração também já fraquinho... dai foi diminuindo, diminuindo...eu não conseguia tirar os olhos do monitor...até que fo
se eu tivesse deixado vir, poderia ter me afogado por alguns instantes fiquei sem entender, veio tão de repente, mas eu consegui me controlar... o que fez desencadear não sei mas eu tenho esses momentos no sense ou teriam todo o sentido do mundo? do meu mundo...pelo menos... talvez tenha apenas se aquietado e volte a qualquer momento se fiz certo ou não, não sei mas onde e como me encontrava não me pareceu certo expor minha fragilidade daquele jeito, com aquela intensidade porque infelizmente o perigo está do nosso lado, e qualquer deslize você é a próxima vítima e eu já havia me descuidado e sai de mim me parece tão distante e às vezes tão mais próximo o meu mundo... medo de não encontrá-lo!

just leave me

não há nada de errado comigo, pelo menos eu acho que não só preciso de espaço, de tempo, de ar pra respirar pode parecer que não, mas tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo...o medo às vezes aparece do nada... tanta coisa pra resolver, tanta coisa que quero fazer logo e nem posso fazer tudo é o tempo voando,e a falta de tempo sobrando medo de não conseguir fazer tudo o que quero, medo de não realizar cada pequeno e cada grande sonho contido e explícito medo da perda... de quem vai, eu sei que precisa ir, está na hora de ir, mas quem fica, fica em pedaços e já está sofrendo absurdamente e eu temo por eles... ninguém entende que precisamos de tempo... ainda mais eu...eu gosto de estar rodeada, mas às vezes eu preciso do meu refúgio e não tenho problema algum de estar comigo mesma, posso às vezes ficar inquieta com minha própria compania,tento me entender, mas nunca entendo... mas uma única, é fato, sempre que sigo o que sinto, não erro.não vou dizer que sou precisa nisso, mas acho que to