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Existe amor em #SP

Ah São Paulo...você está ficando velha mas ainda tem tanto para aprender!  Existe muito amor em você, mas ainda precisam te tratar com mais amor. Você foi crescendo desenfreadamente, foi abrigando o mundo e esqueceram de cuidar de você. Você tem potencial! Imagina só como você estaria hoje se tivessem te tratado bem desde o início? Você cresceu e as pessoas não tinham para onde ir, foram se amontoando onde dava e até elas nada chegava. E muita coisa ainda não chegou. O dia da gente aqui já começa transtornado.  Como você é muito grande, a gente faz uma "viagem" para ir para o trabalho. Só que não pensaram nisso antes e não temos muita opção para fazer essa viagem. E as poucas opções que temos são caóticas. Você é a cidade do caos! Do 8 ou 80. Fica semanas debaixo de um sol escaldante e do nada cai um temporal que alaga e pára toda a cidade.  Foi-se o tempo em que você era a "Cidade da Garoa".  É, até hoje não te prepararam para lidar com as mudanças climáticas e mui
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Meu dia no não Grey Sloan Hospital

Acho que todo fã de Grey's Anatomy compara a vida real com a série quando vai em algum hospital. Eu sou dessas. Recentemente fiquei internada para fazer uma cirurgia,coisa simples, fui retirar a vesícula. A Meredith ou a Bailey fariam de olhos fechados, e aí começa as comparações. Desde que cheguei pra fazer a internação até o momento em que eu apaguei, eu respondi as mesmas perguntas mil vezes (depois fiquei pensando sobre isso, deve ser para terem certeza de que você não mentiu, se está são, sei lá). Eu só fui ver os médicos na sala pré operatória e na sala de cirurgia (daí ouço a voz na cabeça gritando: book an OR). Na sala de cirurgia eu fiquei observando cada detalhe, o quanto foi possível. A sala é menor, não sei como ia caber tanta gente ali. Não tem o mezanino para os outros profissionais assistirem nem a sala onde eles se "preparam" é ali do lado, separada por um vidro. Não ouvi a parte em que pedem o bísturi  (GRAÇAS À DEUS!), nem o "fulano, pode fechar&quo

Ah, frustração minha!

Sabe o quanto é frustrante você programar para fazer algo e daí você não conseguir ir? Não estou falando sobre imprevistos, estou falando de você simplesmente não conseguir ir! Você sente um cansaço avassalador. No corpo, na mente, na alma. Você quer ir porque de alguma você se comprometeu. Com alguém, com você mesma. Mas tudo vai por água abaixo. E é assim que to me sentindo agora. Não sei como falar. "Hey, me desculpa, mas não vou conseguir ir. A semana foi foda, tive crise de ansiedade e to agora presa no nada. Eu passei o dia bem, já tinha separado minhas coisas, roupa pra usar, mas voltou os sentimentos ruins. É uma luta diária, que eu espero vencer antes de enlouquecer."

Capitã Marvelhosa

Tenho lido e escutado várias críticas, ruins, sobre o filme da Capitã Marvel. Algumas construtivas e reflexivas, outras bem maldosas. Num primeiro momento eu fiquei chocada, como que podem falar coisas assim de algo que achei tão bacana? Hoje um amigo falou uma coisa que me fez pensar ainda mais sobre isso. Ele falou que o filme é para mim, para nós mulheres e sobre nós mulheres. Ele vai representar algo ou não pra gente. " macho hétero não tem que dar pitaco em algo que eles não sabem". Não vou entrar no mérito sobre as histórias contadas nos Comics, sobre quem são  os vilões e os bonzinhos, menos ainda nos quesitos técnicos (não sou capaz de opinar sobre isso). Eu me vi ali! Caindo e levantando. Levando muitos tombos,me machucando, sendo machucada e tendo gente zombando de mim. Fisicamente e emocionalmente. Você cresce ouvindo coisas negativas sobre você que fazem você crer que não vai conseguir. NADA! E ainda  segue lidando com as feridas que foram causadas. So

Roller Coaster

Eu tenho muita coisa pra contar, e muita coisa boa, mas hoje preciso falar do meu "darkside " Faz uns meses que tive uma baita crise de ansiedade. Foram dias tentando me segurar, até que um dia eu desabei . Eu estava trabalhando como temporária, precisei ligar pro meu irmão e pedir pra ele ir me buscar. Fomos pro pronto socorro , fui medicada e falaram mil vezes que eu não poderia ter deixado de tomar medicação. Eu estava há 1 ano desempregada, consultas e remédios ficaram em segundo plano. A família viu que "o buraco era mais embaixo", fui me consultar com um novo psiquiatra, comecei um novo tratamento. Fui chamada pra trabalhar num lugar que eu sempre sonhei trabalhar, era temporário também. Mas fui efetivada! Melhor realização, reconhecimento, sentimento de pertencer àquilo. Sigo medicada. Me inscrevi pra trabalhar como voluntária num projeto incrível, sempre tive essa vontade de fazer algo, sentia essa necessidade. Nas últimas semanas o desânimo volto

Essa tal serenidade

Se é que eu posso chamar assim. Me pergunto constantemente se um dia eu virei a ser serena, calma, tranquila...se eu vou deixar de me estressar com as coisas, de me irritar quase que facilmente, de ser mais tolerante. Posso não sair esbravejando, xingando, mas por dentro eu sinto que um dia eu protagonizarei " UM DIA DE FÚRIA" como o Michael Douglas. Falam pra você meditar. Quem disse que eu consigo?  Já tentei várias vezes e nada. Nas aulas de relaxamento da faculdade ( isso há uns 18 anos atrás), eu era a única que ficava na pilha olhando para os lados. Tinha gente que até roncava. Eu sei que é questão de hábito, exercício diário, mas daí entramos em outra questão em que é um grande problema meu: começar e finalizar algo (tema para outro post). Voltando ao quesito inicial da conversa, eu me questiono se algum dia eu fui mais tolerante. Devo ter sido.  Pensando bem, houve um tempo em que ainda não havia o desgaste emocional e mental. Hoje a gente já tomou tanta

des. celerar . apegar . ligar

Por mais que a gente saiba na teoria, tem coisas que demoram pra gente praticar. Você ouve umas quinhentas vezes... daí na milésima vez, ao vivo , num show do #Lenine, dá um estalo e aquilo deixa de ser música  e passa a criar corpo. "Será que é tempo que lhe falta pra perceber Será que temos esse tempo para perder E quem quer saber A vida é tão rara tão rara "  " Quando eu olhar pro lado Eu quero estar cercado Só de quem me interessa" Mais ainda do que de quem me interessa, de quem me quer por perto. De quem me faz bem. Vou falando assim, como que vomitando as palavras, porque esse é o meu jeito de escrever. Com a conjuntura musical, astral e intuitiva, me recolho e vou me preservar mais.  Não é manha, nem coisa de criança, é questão de preservação da espécie.