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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Das coisas que eu não sei dizer

Outro dia eu li um daqueles textos que bateu uma identificaçãozinha aqui. Eu sou uma pessoa desastrada, mas o desastre não é só físico, de sair derrubando coisas, trombando em tudo por aí... Sou um desastre emocional também, como muito já falei e já devem ter percebido. Não cheguei a discutir isso em terapia, mas só pode ser insegurança, medo e daí pra baixo. Pra quem já teve um número considerável de perdas nessa vida, e perdas importantes demais, o medo de passar por isso de novo, é aterrorizante. E sei lá, qualquer coisa dá medo. É foda se abrir de fato. É contraditório, porque muitas vezes parece que sou um livro aberto e me jogo de cabeça nas coisas ( ou é essa a impressão que Eu tenho). Tenho a impressão de que transpareço o que sinto, mas daí descubro que não. Sou estabanada e falo algo de qualquer jeito e passo a impressão contrária do que eu queria e daí já foi. Rainha de perder timings, perco sempre acho que, não, vc não tá dando mole pra mim. Não faço jus ao coraçã

Que merda é essa?

E uma angústia foi chegando de mansinho... Eu parei, respirei fundo, fiz uma oração,  troquei de música. Ela tentou voltar algumas vezes, mas as atividades a consumiram. Mas na volta pra casa aconteceu um incidente, por pouco não foi comigo e ela voltou com tudo! E vem uma vontade de chorar e você não sabe o porquê. Eu resolvi escrever pra tentar decifrar de onde vem esse tormento. Não sei se é exatamente do que me veio à cabeça agora, mas, seria talvez por causa de uma das coisas que mais me aterrorizam? Pra você que está chegando agora e vê essa pessoa tão falante, sociável e comunicativa, mal sabe o quanto eu travo quando eu mais preciso falar! Não,  tudo ainda me aterroriza! Por mais simples que possa parecer pra outra pessoa. Acho que ainda não sei demonstrar como me sinto, menos ainda dizer sobre isso. E continuo não sabendo interpretar sinal nenhum! Se aparecer alguém com um sentimento qualquer, por favor diga! Porque eu de fato sou avoada! E por que eu tô falando diss

Obrigada 2016

Eu sei que 2016 no geral foi um ano bem difícil, tivemos muitas perdas, uma crise interminável, a descrença parece cada vez maior em tudo, falta amor, falta compaixão, mas também tivemos exemplos tão generosos quando mais precisamos. Eu, particularmente, sou muito grata à este ano que se foi. Tá, a saúde não foi das melhores. Mas consegui superar. E consegui superar o estresse, os momentos em que achei que fosse explodir e não fosse dar conta de nada. Ainda preciso aprender a controlar a compulsão por doces que dá nessas horas. Ainda preciso cuidar melhor da saúde e praticar alguma atividade física. Mas 2016 foi muito bom pra mim! Em 2015 eu comecei um "memory jar", fui guardando numa caixa pedaços de papéis com coisas boas que foram acontecendo ao longo do ano. E eu repeti isso em 2016. Confesso que com a correria que foi esse ano, muita coisa ficou parada e eu só atualizei a caixa nesses dias de recesso. A grata surpresa foi ver que 2016 me deu muito mais coisas boa